A Prefeitura de Maués, em meio há um decreto oficial, declarou estado de emergência financeira e administrativa no município válido por 60 dias. A medida tem como objetivo reorganizar as contas públicas e garantir a continuidade dos serviços essenciais para a população.
Segundo o próprio decreto, foi motivado por uma série de problemas herdados da gestão anterior, como o desaparecimento de bens públicos, falta de documentos oficiais, sucateamento de equipamentos, e precariedade na infraestrutura básica do município.
Mas após os 60 dias a iniciante prefeita resolveu extrapolar os gastos com o dinheiro público, a prefeita Marcelly Cristina vai usar quase R$ 1 milhão de reais para comprar papel e material de expediente
Um contrato de forma emergencial foi feito com a empresa ACR Serviços de Saúde, permitindo a compra de materiais de escritório e papelaria sempre que necessário, segundo o documento pelo menor preço por item, sem a necessidade de uma nova licitação para cada aquisição.
Ao todo o valor global de papel, adquiridos pela Prefeitura de Maués será de R$948.289,71.
Desse total, R$559.910,40 estão destinados exclusivamente à compra de papel A4, conforme decreto publicado no Diário Oficial dos Municípios.
A Prefeitura pretende adquirir 2.083 caixas, cada uma com 10 resmas de papel A4 de 500 folhas.
Segundo o documento, o valor unitário de cada caixa é de R$268,80. O decreto assinado pela prefeita Macelly Veras, em 19 de fevereiro, estabelece um prazo de quatro meses para vigência do registro de preços.
Marcely já mostra pra que veio , priorizando o dinheiro público com gastos suspeitos.
No total, os valores registrados junto à empresa resultado de um contrato direto somam R$2.588.604,94 para atender, segundo o texto, às necessidades da Prefeitura de Maués.
Entre os itens com valores mais elevados, estão:
834 caixas de papel para reprografia por quase 250 mil
1.583 caixas com 100 envelopes por R$ 115.226,57
E ainda 1.250 caixas com 100 envelopes por R$ 103.600,00
Mas a empresa com qual a Prefeitura de Maués firmou o contrato de registro de preços, conforme o Diário Oficial dos Municípios, publicado no dia 17 de fevereiro, possui como atividade econômica principal os serviços de atenção ambulatorial, conforme apurado na Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).
Embora a empresa ACR Serviços de Saúde possua em suas atividades econômicas secundárias o código de comércio atacadista de artigos de escritório e de papelaria, a atuação principal está relacionada à atividade de atenção ambulatorial.
Então resolvemos ir até a empresa verificar se de fato fornece tais produtos como papel, fomos na Rua 3 antiga Rua Ernesto Nazareth conforme o CNPJ da empresa e no local não existe nenhuma empresa.
Os contratos com empresas suspeitas de favorecimento virou moda no Amazonas, como o presidente Figueiredo que fechou um contrato com uma empresa de Manacapuru para serviços de saúde por metros quadrados por mais de dois milhões de reais por 120 dias de serviço, empresa essa , onde também não localizamos .
Já na capital também recentemente mostramos que uma mesma empresa que presta serviço para o governo para fornecer medicamentos
possui dois endereços e que neste endereço funciona duas empresas de um único dono mas a tal empresa não foi localizadas também mas a prefeita Marcely já estreia seu mandato investigada pelo o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) acolheu uma denúncia que aponta graves irregularidades no Processo Seletivo Simplificado (PSS) da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizado sob sua gestão.
E agora vira destaque na imprensa ao fazer compra milionária de papeis para a prefeitura de Maués.