Sábado, 14 Setembro

Wilson Lima, governador. Roberto Cidade, presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas. Caio André, presidente da Câmara Municipal de Manaus. Além de estarem pedindo voto neste exato momento em nome do grupo político que formaram, os três têm outra coisa em comum no Amazonas: destruíram reputações.

Wilson acabou com a credibilidade do Governo do Amazonas. Sob o seu comando, o Estado foi varrido pela pandemia de Covid, virou notícia internacional por mortos sem oxigênio e hoje é conhecido no mundo como lugar onde se queima a floresta e de onde vem a fumaça que cobre o Brasil.

Leia mais: Mãe de bebê perfurado na Ana Braga reage a Wilson Lima e secretária: ‘desumano’

Roberto Cidade, o candidato a prefeito de Wilson e Caio André não ficou atrás do mestre. Com ele, a Aleam foi ao fundo do poço. Sob o seu comando, a Aleam virou o puxadinho do governador. Foi eleita a  22º pior do Brasil no aspecto transparência. pelo Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP) e hoje não passa de uma Casa carimbadora das ordens do Executivo.

Leia mais: Sob comando de Roberto Cidade, Aleam é a 22º pior Assembleia em transparência do Brasil

Caio André acaba de levar duas notificações de órgãos de controle. O Ministério Público de Contas classifica a transparência da Casa Legislativa presidida por ele como “inexistente”. Já o Tribunal de Contas do Estado, manda suspender o concurso que ele usa como palanque, por suspeita de “irregularidade”. Sob a chefia de Caio, a CMM ruiu em descrédito.

Leia mais: TCE aponta falta de transparência e suspende concurso de Caio André na CMM: ‘indícios de irregularidades’

Wilson, Roberto e Caio lideram um grupo político que destruiu bem mais que as imagens das Casas que comandam. O tipo de política que fazem empaca a vida de milhões de amazonenses.

É a perfeita e nociva materialização de quando a política se volta contra sua própria essência.

É a demagogia, que no final das contas acaba punindo a todos. O triste destino do maior Estado do Brasil, tomado de assalto por saltimbancos, saqueadores do Século 21.