Quinta-feira, 10 Julho

O prefeito de Fonte Boa, Dr. Lázaro (Republicanos) vai gastar cerca de R$ 1,7 milhão com a contratação de aluguel de barcos. O documento assinado na terça-feira (3),  tem como objetivo o transporte de servidores e profissionais.

Segundo informações do Pregão Eletrônico n° 004/2025 o contrato milionário com a empresa A.M. DE LIMA, CNPJ n° 12.054.038/0001-26, visa promover o “transportes dos profissionais via embarcação para desenvolvimento de diversas atividades inerentes à administração pública”.  O documento não informa o tempo de vigência do contrato.

Confira o documento a seguir

Prefeito de Fonte Boa vai gastar R$ 1,7 milhão com barcos

Dr. Lázaro vai gastar dos cofres públicos do município o valor global de R$ 1.750.992,00 (Hum milhão, setecentos e cinquenta mil, novecentos e noventa e dois reais).

A empresa fica localizada na rua Benjamin Afonso, no município de Fonte Boa (a 602 quilômetros da capital amazonense). A principal atividade da A.M. DE LIMA é o serviço de transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares e municipal, exceto travessia. A empresa é de pequeno porte.

Empresa de barco contratada por Fonte Boa

A.M de Lima possui capital social de R$ 835 mil e no quadro de sócios não há informações.

Empresa de barco contratada por Fonte Boa

Além da atividade principal que é transporte por navegação, a empresa também oferece serviços como: fabricação de farinha de mandioca; aparelhamento e outros trabalhos em pedras, fabricação de estruturas metálicas, fabricação de esquadrias de metal, construção de embarcações de esporte para lazer, entre outras atividades.

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Prefeito foi alvo de ação pelo MP-AM

O prefeito de Fonte Boa, Dr. Lázaro, foi alvo de ação ajuizada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), juntamente com o vice-prefeito e secretário de obras, José Suediney de Souza Araújo, em março deste ano.

A ação civil pública n°0000003-06.2025.8.04.4200 pediu com urgência a suspensão a seleção simplificada para a contratação temporária de professores e guardas municipais.

De acordo com o promotor de Justiça, Aramis Pereira Júnior, houve a constatação de graves irregularidades, falta de transparência e de impessoalidade, além da ausência de critérios objetivos para a seleção dos candidatos.

O Ministério Público tem um compromisso com a defesa da legalidade e dos direitos dos servidores concursados, bem como pelo respeito à probidade administrativa, garantindo que a ocupação dos cargos públicos seja feita de forma transparente e impessoal, conforme determina a Constituição, afirmou o promotor.

Além da suspensão do processo de seleção simplificada, o MP-AM, juntamente com a Promotoria de Justiça de Fonte Boa, também requereu a exoneração dos servidores temporariamente contratados.

Atualmente, o processo espera que as partes apresentem novas provas.

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