Sábado, 12 Julho

O feriado em Manaus foi marcado por uma tragédia. Um motorista bêbado atropelou 5 pessoas na Ponta Negra, durante a corria de rua em comemoração ao Dia do Trabalhador. Emanuel Fernandes 26, morreu e o Detran só chegou ao local do acidente quanto a tragédia estava consumada.

Nos últimos meses venho denunciando aqui os contratos milionários do órgão de trânsito na gestão do governador Wilson Lima. As cifras milionárias se multiplicam: R$ 119 milhões para campanha de transito, investigação por suspeita de propina, mais de R$ 30 milhões para empresa de guincho rebocar carros, que só podem ser retirados do pátio mediante parqueamentos salgados.

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Além disso, o amazonense paga caro para renovar a CNH. E só pode fazer exame de vista nas clínicas indicadas pelo próprio Detran, que foi dado “de presente” pelo governador Wilson Lima a Rodrigo de Sá, que teve caixa turbinado e se elegeu vereador do grupo do governador.

Tudo amarrado em nome do dinheiro.

Mas e a vida das pessoas, quanto vale no Detran?

Te mais conta: se o motorista não pagar o IPVA, ou o licenciamento, um dos mais caros do Brasil, tem seu carro recolhido.

Ou seja, seu patrimônio suado é confiscado.

Não é à toa a frase “pisou no Detran já está pagando” que os motoristas tanto usam no Amazonas.

Emanuel Fernandes 26, saiu de casa para participar de uma corrida de rua e morreu.

Repito aqui a pergunta que dá título a este artigo:

Para que e a quem serve o Detran no Amazonas?