Sábado, 27 Julho

A segurança no ambiente escolar esteve em pauta nos debates, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Na Sessão Ordinária realizada nesta terça-feira (11), os deputados repercutiram os casos de violência nas escolas brasileiras. Destacando o caso ocorrido na última segunda-feira (10), de um estudante de 12 anos, que feriu uma professora e uma aluna, em uma unidade particular.

Os deputados cobraram ações do Estado para coibir a onda de ataques nas escolas. E se dividiram entre propostas da utilização de guarda armada no ambiente educacional. Regulamentação mais rígida da internet e a importância do controle familiar sobre as crianças e jovens.

A reunião ocorreu após um pedido do presidente da Aleam, o deputado Roberto Cidade (UB). Juntamente com os parlamentares, na formulação de um novo Projeto de Lei (PL). Com o objetivo de contribuir para a solução do problema, que está se repetindo em diversas cidades do Brasil.

“Devemos trazer soluções, trabalhar para a prevenção”, disse o presidente, reafirmando a necessidade de segurança física. Destacando a necessidade de maior apoio aos profissionais da educação, que estão na linha de frente e que também correm risco de vida. Principalmente, a maior presença e controle dos pais junto às crianças e adolescentes. “A prevenção começa dentro de casa, e nós não podemos colocar a carga apenas nos professores ou segurança pública”, afirmou o chefe do Poder Legislativo.

Em discurso o deputado Comandante Dan (PSC), também estendeu o assunto. Discorrendo sobre a possibilidade de usar policiais militares de reserva para o esforço da segurança das escolas no Estado. E o Cabo Maciel (PL) completou que apenas a segurança armada não é a solução, mas é necessário o acompanhamento psicológico aos alunos. Salientado a Lei Federal nº 13.935/2019, que estabelece serviços de psicologia e serviço social nas redes públicas de educação básica.

O deputado Wilker Barreto também reforçou o papel da família na formação das crianças. “A escola tem a função de fornecer educação formal, mas a construção do caráter e personalidade de crianças é da família”, afirmou o parlamentar.

Internet

Durante os debates, os deputados falaram do papel da internet e redes sociais na divulgação de ataques em escolas. Daí a necessidade, segundo parlamentares e Roberto Cidade da urgência em criar uma legislação. Que estabeleça claramente as obrigações e encargos das redes sociais e internet, de maneira geral.

“Não há mais espaço para atitudes paliativas, pois é hora de ação concreta do Estado. Senão a internet continuará sendo utilizada como local para a propagação do ódio e divulgação de informações que adoecem a sociedade”, avaliou o deputado Rozenha (PMB).