Quinta-feira, 11 Setembro

A crise instalada no Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto foi materializada em forma de desabafo pelos profissionais que foram demitidos sem aviso prévio e por telefone por obra e ordem do Governo do Amazonas. Muitos com 30 anos de serviços prestados, que receberam uma mensagem por WhatsApp para esvaziar suas gavetas e sair.

A postagem está publicada nas redes sociais do Instituto de Cirurgia do Estado do Amazonas (ICEA), e revela que o Governo do Amazonas não considerou o lado humano, profissional e tão pouco a dedicação dos demitidos.

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Neste momento, os profissionais ainda precisam lutar para receber os meses de salários atrasados, além de lida com a demissão humilhante realizada pelo Estado comandado pelo Governador Wilson Lima.

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Tanto o Hospital 28 de Agosto, quanto o Instituto da Mulher Dona Lindu estão sob o comando da Organização Social AGIR – Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde, que já recebeu R$ 31 milhões adiantados.

De acordo com os médicos a ordem é esvaziar a unidade, mandar pacientes para casa mesmo sem condições de alta, e reduzir os leitos para um terço da capacidade atual. A redução de vagas, atendimento e médicos deve impactar ainda mais na rede já superlotada, afirma os profissionais demitidos.

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