Manaus – Após nove meses prestando serviços para o Governo do Amazonas sem receber, a Hapvida emitiu um comunicado, afirmando que não há mais condições legais para manter o atendimento médicos aos funcionários públicos.
O documento revela nove parcelas atrasadas que somam-se o valor global de R$ 57.275.109,25 do calote que Wilson Lima (UB) deu na operadora de planos de saúde.
Confira parte do documento abaixo

“Ressalta-se que, tanto na Resolução Normativa nº 561 de 2022 da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), quanto no edital de pregão eletrônico nº 1533/2021-CSC, há previsão clara de que a ausência de adimplemento das contraprestações pecuniárias resulta na suspensão dos serviços, após o período legal estabelecido”.
Diz trecho do documento da Hapvida
O documento foi expedido na última quinta-feira (15), e revela que Wilson Lima não cumpre o acordado desde 2022, baseados na inadimplência da fatura de fevereiro de 2022 ainda em aberto.
O Portal do Alex Braga (PAB), publicou uma matéria sobre esse assunto em outubro do ano passado.
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A empresa Hapvida ainda destaca que o governo Wilson Lima não tem considerado a importância do serviço, que visa cuidar da saúde dos seus servidores.
“Ademais, cabe ressaltar que o atraso prologando no pagamento, além de fugir à razoabilidade esperada em relações contratuais, compromete severamente o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, infringido o princípio da continuidade dos serviços e colocando em risco a execução adequada das atividades, ainda mais em razão do objeto em questão que é proporcionar atenção à saúde de qualidade aos servidores da SEDUC-AM”.
Hapvida
Com essa decisão, milhares de servidores públicos do Amazonas são afetados. O documento destaca que se o pagamento não for regularizado, consultas, exames, cirurgias e internações não emergenciais poderão ser suspensas a qualquer momento.
Confira o documento que comprova o calote
Professores dizem que Wilson Lima brinca com a vida dos trabalhadores
Em um vídeo amplamente divulgado no WhatsApp, a professora Ana Cristina Rodrigues relata que o estado não cumpre o acordo de pagamento com a Hapvida e coloca em risco a vida dos professores.
“Não pagar o plano chega a ser um crime por parte do administrador público. Por que ele está brincando com a vida dos trabalhadores, e dos seus filhos e netos”, disse Ana.
Confira o vídeo a seguir
Nota
O Núcleo Investigativo do Portal Alex Braga entrou em contato com a assessoria do Governo do Amazonas solicitando uma nota sobre o caso.

Até o fechamento da reportagem nenhum retorno foi nos dado. O espaço segue aberto.
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