Imagens recebidas por nossa equipe de jornalismo nesta terça-feira (20), mostram a realidade cruel do Hospital e Pronto Socorro Platão Araújo, localizado na avenida Autaz Mirim, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. A estrutura da unidade de Saúde está deteriorada, inclusive com pedaços do forro do teto prestes a cair em cima dos pacientes.

Calçada quebrada, fios expostos, mofo e infiltração. Um paciente que está internado na unidade relatou, por telefone, que o hospital é a cara do abandono.
“Mano, dá pena dos pacientes e dos médicos. Definitivamente, o governador Wilson Lima não tem ideia do que tá fazendo”.
Situação precária em Manaus

Um médico que está de plantão relatou que eles fazem esforço para driblar a falta de condições, mas não podem fazer milagre. “Depois do que ocorreu no fim de semana, ficou aquele clima de que temos de nos unir, porquê, se depender do governador, vamos morrer atolados”.

No fim de semana, a que ele se refere, foi o apagão ocasionado por dois problemas: falta de segurança e falta de um gerador que mantenha o hospital funcionando e garantindo a vida dos pacientes que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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Um ladrão tentou furtar cabos de energia e deixou o Platão Araújo às escuras. Imagens dos profissionais retirando pacientes da UTI às pressas viralizaram nas redes sociais e vários internautas relataram a situação decadente que se encontra a hospital.
Com a estrutura predial totalmente danificada, sem segurança para pacientes, profissionais e os equipamentos, é exposto à falta de um plano de contingência em casos de emergência, o Platão Araújo é a cara do “Padrão Delphina” criado pelo Governo do Amazonas, no comando do governador Wilson Lima (União Brasil) onde mostra todas as unidades de saúde sendo alvos de denúncias por péssimo atendimento, precariedade e improvisos.
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NOTA
O Núcleo de Reportagem Investigativa do Portal Alex Braga entrou em contato com a SES-AM e o Platão Araújo para questionar sobre as denúncias encaminhadas, mas até a publicação desta matéria não obtivemos respostas. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
