Quinta-feira, 11 Setembro

No hospital Fcecon pacientes oncológicos estão sem medicamentos há meses e denunciam o descaso do Governo do Estado.

Seu Edilson de 52 anos de idade é um dos tantos pacientes que estão sem medicamentos, ele conseguiu comprar o remédio por meio de ajuda de amigos e familiares.

Há menos um ano descobriu um câncer no reto e vem lutando em busca de atendimento, mesmo sem começar a quimioterapia seu Edilson faz uso de medicação forte e teme que o estado dele se agrave com a falta do remédio.

A situação da FCecon no bairro Dom Pedro, zona centro-oeste de Manaus é caótica, e vem acontecendo há alguns meses.

O hospital atende pacientes com câncer, mas nos últimos anos a situação vem piorando , a falta de remédio é um dos mais graves, mas a estrutura também não é das melhores, todos os dias diversos pacientes de várias idades passam por aqui, na maioria dos casos voltam para casa sem uma resposta.

É o caso da Dona Darcy de 46 anos, que luta contra o câncer desde 2017, além do câncer a dona de casa também sofre com a Lúpus, uma doença autoimune que requer cuidados redobrados, mesmo assim há dias a paciente não toma os remédios necessários.

Além da falta de medicamentos, os pacientes também reclamam da falta de luvas cirúrgicas, máscaras, lençois e outros produtos essenciais para o trabalho na unidade hospitalar.

Assim como seu Edilson e dona Darcy, outros pacientes também enfrentam o mesmo problema da falta de medicação, alguns em estado grave, mas mesmo assim o governo do estado não se compadece com os enfermos.

O caos na saúde atinge não só a FCecon, mas todas as unidades hospitalares de Manaus, Martha precisou levar o filho dela de apenas 5 anos ao Hospital da Criança da Cachoeirinha, zona sul de Manaus, além do descaso no atendimento a mãe foi destratada pela segurança da unidade.

Até quando a população de Manaus vai pagar pelo péssimo governo do nosso estado, até quando pacientes terão que esperar por remédios nos hospitais? Será necessário o pior acontecer para que algo seja feito/

Nossa equipe tentou contato com a FCecon e Hospital da Criança, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos resposta.

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