Quinta-feira, 24 Abril

Guajará/ AM – A Polícia Civil de Guajará (distante  9298 km de Manaus) deflagrou, em março de 2015 a Operação Skina que resultou na prisão do ex-secretário de finanças do município, Adaildo Melo e de Rosimar Rodrigues Veiga, apontado como “laranja” em um esquema de desvio de verbas da prefeitura.

A operação levou o mesmo nome de um prédio localizado no centro do município, que teria sido comprado pelo ex-secretário, através do suposto comparsa. Adaildo Melo teria fornecido um cheque da prefeitura no valor de R$ 30 mil para pagar parte do valor do imóvel.

Na época, a operação contou com apoio da Polícia Federal (PF) junto com a polícia do Município de Guajará, que cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão teria sido expedido. Durante a operação vários documentos foram apreendidos, inclusive uma cópia do cheque que comprovava que o ex-secretário Adaildo Melo teria utilizado dinheiro público para aquisição do prédio.

Confira a imagem do cheque usado a seguir;

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Adaildo Melo usou cheque da prefeitura

Adaildo Melo – preso por usar chefe da prefeitura de Guajará

Segundo dados do inquérito publicados na época, o imóvel custou o valor de R$ 80 mil e toda transação foi feita por Rosimar, que cumpria ordens do então secretário de finanças. O suposto “laranja”, que também foi investigado por agiotagem, teria pegado o cheque com Adaildo para complementar o pagamento.

“No caso da Operação Skina, apesar de correr sobre segredo de justiça, é especificamente para investigar o desvio de recursos públicos para a aquisição de um imóvel comercial em benefícios de pessoas ligadas à prefeitura. A origem dos recursos ainda estamos trabalhando para identificar” – disse o delegado de Polícia Civil Paulo Gadelha, que foi responsável pela operação.

Naquele ano, o delegado informou que esta operação era apenas uma das demais investigações que apuravam irregularidades na gestão do município.

Segundo informações, o ex-secretário Adaildo e Rosimar ficaram presos na Delegacia de Polícia Civil do município amazonense.

Confira o documento da decisão abaixo:

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