A privatização da saúde pública no estado do Amazonas surgiu como um ataque aos direitos do povo, através de organização social gerindo importantes hospitais .
Para o gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde no Complexo Hospitalar Zona Sul, que compreende o Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto e o Instituto da Mulher Dona Lindu, em Manaus. O Governo do Amazonas através da Secretaria de Saúde, contratou, a organização social de saúde ,associação de gestão, inovação e resultados em saúde (Agir), com sede em Goiânia (GO) .
O valor a ser gasto é de R$34 milhões de reais ao mês, ao ano o valor total chega aos 408 milhões de reais.
Mas o contrato poderá se estender por 60 meses, no caso 5 anos, somando assim mais de 2 bilhões.
Com um histórico manchado pela corrupção a Organização Social contratada pelo Governo do Amazonas, anteriormente tinha como razão social o nome de Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (AGIR) a qual foi alvo de investigações e denúncias por fraudes, coação de médicos, recebimento de R$ 51 milhões em repasses ilegais e denúncias de assédio e perseguição.
Na última quarta feira o Deputado Estadual Wilker Barreto usou a tribuna e se pronunciou, repudiando a contratação e os serviços não prestados
as OSS chegaram com intuito de melhorar os atendimentos nessas unidades hospitalares como: Promover soluções de gestão para o setor de saúde, Administrar unidades de saúde, como hospitais e pronto-socorros, oferecer atendimento 24 horas por dia, nas áreas de urgência e emergência, clínica médica, cirúrgica e saúde da mulher
Mas não é isso que acompanhantes que ficam do lado de fora dos hospitais relatam
Os contratos com organizações sociais no Brasil virou moda por parte de governadores que transferem suas obrigações para as os, que acabam sendo investigados.
Em Goiás a Controladoria-Geral da União (CGU) no dia 6 deste mês da deflagração da Operação Panaceia. O trabalho foi realizado em parceria com a Polícia Federal (PF). Onde apurou indícios de fraudes e irregularidades na gestão de dois hospitais estaduais de Goiás geridos pela Organização Social (OS), por meio de subcontratações de empresas, com o propósito de desvio de recursos públicos do SUS nos anos de 2012 a 2018. O ex-governador e atual presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, foi alvo da ação.