Manaus – O Núcleo Investigativo do Portal Alex Braga (PAB) traz, com exclusividade, mais uma polêmica envolvendo a Organização Social (OS) AGIR Saúde em seu período de transição para administrar o Hospital 28 de Agosto e o Instituto da Mulher Dona Lindu.
Desta vez, o Instituto de Terapia Intensiva do Estado do Amazonas Ltda, conhecido por COOPATI, informou ao povo amazonense que após 30 anos de serviços médicos nas Unidades de Terapias Intensivas (UTI’s) realizados no complexo da Zona Sul, deixará de atender nessas unidades hospitalares.
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COOPATI deixa de atender hospitais da Zona Sul
Estranhamente, o comunicado da COOPATI contradiz uma declaração do governador Wilson Lima (UB), que em uma entrevista, afirma que determinou que não fosse trazido ninguém de fora para trabalhar nas unidades do Complexo Hospitalar Zona Sul (CHZS).
Confira a fala
No comunicado, a Associação dos médicos intensivos informa que a COOPATI: “não é mais responsável por tais serviços nas Unidades de Terapias Intensivas (UTI’s), dessas instituições.”
AGIR Saúde contradiz Wilson Lima e paga R$ 22,5 milhões a empresas de GO
O Núcleo de Investigação do Portal Alex Braga (PAB) traz, com exclusividade que a Organização Social (OS) AGIR Saúde contratou quatro empresas de Goiás por mais de R$ 22,5 milhões para gerenciar os setores de Clínica Geral, Clínica Médica, Ortopedia e UTI das unidades do complexo Zona Sul.
Mesmo com a “inquestionável determinação” do governador do Amazonas Wilson Lima, para a valorização de profissionais locais, a OS AGIR Saúde contratou quatro empresas diferentes do Estado de Goiás pelo valor de R$ 22.716.774,80 (Vinte e dois milhões, setecentos e dezesseis mil, setecentos e setenta e quatro reais e oitenta centavos).
São elas:
- Semprevida Medicina Intensiva Ltda. (UTI) – R$ 6.519.772,56;
- Support Serviços Médicos Ltda. (Clínica Geral) – R$ 4.411.192,50;
- H2 Tecnologia e Serviços Médicos Ltda. (Clínica Médica) – R$ 7.585.928,28;
- Dalla Atendimento Hospitalar S.A (Ortopedia) – R$ 4.199.881,46.
As sedes das empresas acima estão todas situadas em Goiânia, capital de Goiás, ou em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana.
Será que o governo do Estado está sendo ignorado e desprezado pela OS AGIR Saúde da mesma forma que os profissionais locais? Seria o “feitiço virando contra o feiticeiro”?
