Simão Peixoto (MDB), futuro ex-prefeito de Borba, entrou na mira do Tribunal de Contas de Estado do Amazonas (TCE-AM) após representação protocolada no diário oficial do TCE, na última terça-feira (29), contra Peixoto por possíveis “rombos” nos cofres públicos do município no período de transição de governo.
Segundo a documentação, Simão estaria utilizando de seus últimos momentos à frente do executivo de Borba para realizar uma manobra antiga e conhecida: realizar processos licitatórios com valores vultosos na intenção de deixar dívidas enormes para a futura gestão assumir.
Pelo menos é o que afirma o responsável pela representação Toco Santana (UNIÃO), prefeito eleito no pleito deste ano.

“Faltando praticamente dois meses para fim do mandato o atual gestor já realizou a contratação no valor de R$ 9.956.978,06 (nove milhões, novecentos e cinquenta e seis mil, novecentos e setenta e oito reais e seis centavos) e ainda faltam duas licitações serem homologadas, quais sejam: PREGÃO ELETRÔNICO (SRP) n° 010/2024 e o 12/2024”, cita trecho da representação.
Ainda de acordo com a medida cautelar assinada pela conselheira-presidente do Tribunal de Contas do Amazonas, Yara Lins, os processos de licitação ficam suspensos sob pena de R$ 50 mil por dia.
Outros episódios envolvendo o TCE e Simão Peixoto
No dia 18 deste mês de outubro, a Corte de Contas intimou Simão Peixoto a iniciar o processo de transição de governo, procedimento que estaria sendo protelado pelo prefeito. Segundo o TCE, Peixoto estaria se omitindo a prosseguir com as ações de transição de gestão.