Um dia após os trabalhadores do transporte público protestarem por falta de pagamento do Passe Livre, foi a vez dos professores da rede estadual do Amazonas marcarem posição na porta da sede do Governo do Amazonas, na Compensa, Zona Oeste de Manaus. Nesta terça-feira (19), eles cobraram respostas sobre o atraso da última parcela dos precatórios referente a salários defasados pagos pelo Estado.
De acordo com o representante da Asprom Sindical, professor Lambert Melo, mais de 10 mil educadores estão à espera de um posicionamento referente ao atraso. Ele afirma que em uma reunião na sede do governo este ano, foi sinalizado que a verba seria usada para reformas de escolas. A divida refere-se aos anos letivos de 1998 a 2006.
“Alguns professores já até se aposentaram, outros faleceram”, afirma.
Lambert Melo
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As duas primeiras parcelas foram pagas em 2022 e 2023. Lambert afirma que o não pagamento seria uma orientação do Ministério Público. O Valor é oriundo do antigo Fundef, que hoje se transformou em Fundeb.
Nossa equipe de reportagem ouviu a demanda dos professores na porta da sede do Governo, e tentou contato com a Secretaria de Educação para que se posicione sobre a demanda, porém não obteve resposta.
O espaço segue aberto.
Veja o protesto dos educadores nesta terça-feira:
Foto: Roberval Reis
