O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta quinta-feira (28), que o pacote de corte de gastos, proposto pelo governo, deverá ser votado antes do recesso parlamentar pelas duas Casas do Congresso Nacional.
Rodrigo Pacheco liderou a reunião com os líderes partidários do Congresso Nacional, juntamente com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Após o encontro, Pacheco afirmou que a proposta deverá ir ao plenário antes do recesso de fim de ano dos parlamentares.
“Nosso compromisso é que, tão logo a Câmara dos Deputados aprecie, o Senado submeta diretamente ao Plenário. Para que até o final do ano, antes do recesso, possamos ver apreciadas essas medidas da equipe econômica” disse Pacheco.
Proposta do Governo
O pacote de corte de gastos proposto pelo Governo Federal, foi anunciado na noite desta quarta-feira (27), pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, as medidas propostas devem gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.
O governo espera que a proposta seja enviada ao Congresso, como Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei complementar. Para poder ser tramitada na Câmara dos Deputados.
Divisão de opiniões
O tema gerou divisão de opiniões entre os parlamentares da base governista e da oposição. A ala favorável ao governo, como o senador Rogério Carvalho (PT-SE), defendeu a proposta. Segundo o parlamentar, o pacote “orienta o gasto atual para ser mais eficiente e melhora a vida das pessoas”.
Por outro lado, o senador da oposição Wellington Fagundes (PL-MT), mencionou a alteração do imposto no salário mínimo e afirmou que a proposta vai prejudicar os mais pobres. Segundo ele, o governo pretende “é aumentar impostos e continuar a gastança”.