A Procuradoria-Geral da União (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do inquérito contra os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), após não haver indícios de corrupção em suposto favorecimento de propinas ao grupo de farmacêutico Hypera Pharma no Senado Federal.
O presidente da PGR, Paulo Gonet enviou na última quarta-feira (2) um parecer ao Supremo, afirmando que os indícios apontados pela Polícia Federal, “não foram suficientes, no entanto, para corroborar o envolvimento de José Renan Vasconcelos Calheiros e Carlos Eduardo de Souza Braga no ilícitos”.
“Não há evidências que demonstrem que os parlamentares foram os destinatários finais das vantagens ilícitas, nem elementos que transcendam uma mera demonstração de proximidade entre Milton de Oliveira Lyra Filho e José Renan Vasconcelos Calheiros”, escreveu.
Os senadores foram indiciados pela Polícia Federal, conforme divulgou o UOL, no último dia 20 de setembro, por suspeita de favorecimento do grupo farmacêutico Hypermarcas, o atual Hypera Pharma, no Senado Federal. Segundo a PF, o caso envolvia corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.