Quinta-feira, 11 Setembro

Conforme informado pelo Núcleo de Investigação do Portal Alex Braga, em nossa última matéria investigativa, iremos revelar o nome de um doador que destinou R$ 100 mil de forma suspeita para a campanha do deputado federal e candidato a prefeito, Alberto Neto (PL), no 2º turno das eleições deste ano de 2024. Seu nome é Clovis Smith Frota Junior, procurador do Estado do Amazonas.

Mas afinal, quem é Clovis Smith?

O Portal Alex Braga irá revelar informações sobre ele!

Leia mais: Doações de campanha revelam alianças de Alberto Neto com comunistas, Wilson e Omar

Quem é Clóvis Smith?

Clovis Smith Frota / Procurador do Estado do Amazonas

Clóvis Smith Frota Junior é um advogado com anos de experiência, tendo sido, inclusive, Procurador-Geral do Estado do Amazonas entre os 2011 e 2016.

Atualmente, Clóvis é Procurador do Estado de 2ª Classe, cargo que defende os interesses do Governo do Estado do Amazonas, chefiado por Wilson Lima (UNIÃO), o que gera suspeitas, afinal, parte da base de apoio político de Wilson declarou publicamente apoiar a candidatura de Alberto Neto no segundo turno das eleições deste ano.

O Procurador tem remuneração mensal de R$ 97,9 mil, conforme dados do portal da transparência da Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas (PGE).

Clovis doou R$ 100 mil para a campanha de 2º turno de Alberto Neto, segundo informações retiradas do site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mas será que Clóvis poderia doar verba para a campanha de algum candidato?

Nossa equipe questionou um especialista em direito administrativo para saber sobre a legalidade dos fatos.

Em resposta à nossa equipe, o especialista Adalberto dos Santos afirma que a doação de Clóvis é, no mínimo, imoral.

Se ele já atuou perante a justiça eleitoral, a ele é vedada qualquer exercício político-partidário, seja de campanha explícita, doação de recursos, entre outros. Se não atuou, é, no mínimo, imoral ter um procurador do Estado destinando dinheiro para um candidato ao executivo da capital deste mesmo Estado.

Adalberto dos Santos, especialista em direito administrativo

Diante da afirmação do especialista e das informações coletadas, o PAB solicita aos órgãos de fiscalização que investiguem possíveis ligações e a legalidade dessas doações, visando a manutenção da ordem da democracia.