Autodeclarado “defensor da liberdade” e do “direito às críticas”, o pré-candidato Amom Mandel (Cidadania) fugiu dos questionamentos sobre uma prática da velha política que ele adotou como dogma: o de abandonar mandatos no meio.
A pergunta feita durante uma entrevista ao site Radar Amazônico foi respondida com deboche. “Bebam água”. O parlamentar usa o bordão desde a campanha para deputado federal. Em vez de explicar os projetos abandonados na Câmara Municipal de Manaus e agora, falar sobre as pretensões de fazer o mesmo na Câmara Federal, Amom recorreu ao “nerdismo” da rede social, única experiência administrativa que ele tem na curta vida política.
Para além da piada de aluno de ginásio, Amom ignora a confiança do eleitor que votou nele para vereador e deputado, acreditando que ele cumpriria a promessa de ficar quatro anos honrando o mandato. Mandato de vereador e deputado federal custa caro. É pago pelos contribuintes.
Deixar a cadeira de parlamentar no meio do caminho não é a mesma coisa que trocar o balanço pelo escorrega do parquinho.
Habituado aos memes, vídeos ensaiados e pedidos de compartilhamentos, Amom manda o leitor beber água e engolir a imaturidade dele a seco