Na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem do Senado, ouviu o primeiro representante da empresa, o diretor Marcelo Arantes, que reconheceu, na última quarta-feira (10), culpada pelo afundamento de bairros da cidade de Maceió, capital de Alagoas.
“A Braskem tem a sua culpa nesse processo e nós assumimos a responsabilidade por isso”, destacou o diretor da companhia. “Não é à toa que todos os esforços da companhia têm sido colocados para reparar, mitigar e compensar todo o dano causado.”
O relator do caso, o senador Rogério Carvalho (PT-SE), afirmou que é a primeira vez que um representante da empresa assume a responsabilidade pelos danos. “Isso é algo importante e foi dito pelo próprio representante da Braskem” disse.
Rogério Carvalho questionou o representante da Braskem sobre a redução dos investimentos previstos para as minas de Maceió e sobre a denúncia de que a companhia desligava os pressurizadores da mineração durante a noite para economizar energia, aumentando o risco de instabilidade no solo.
Ao questionamentos de Rogério Carvalho, Arantes que também é diretor global de pessoas, comunicação, marketing e relações com a imprensa de petroquímica, não respondeu às perguntas feitas na sessão se limitando em apenas a afirmar que desconhecia da informação.