Quarta-feira, 19 Março

O Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amazonas deflagrou na manhã desta terça-feira (23) uma operação em Borba para cumprir 11 mandados de prisão contra o prefeito Simão Peixoto, sua esposa Aldine Mirella e ainda secretários municipais e servidores, suspeitos de integrar uma organização criminosa que cometia fraudes em licitação.

As informações foram divulgadas pelo próprio MPAM, mas sem muitos detalhes.

Apreensão

Os agentes do Gaeco recolheram sacos de dinheiro vivo, na casa de um dos assessores do prefeito, conhecido como Primo Guedes, segundo informação divulgada por um radialista, logo pela manhã. Os moradores de Borba gravaram vídeos da prisão de Primo, ironizando o assessor.

Operação

A operação cumpriu, ainda, 28 mandados de busca domiciliar, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares. No final da manhã, foi confirmada a prisão do prefeito e novos vídeos fora feitos com a operação de embarque em um avião, para transportar os detidos para Manaus.

Os crimes

Segundo o MPAM, a investigação apontou indícios da criação de uma organização criminosa, chefiada pelo prefeito de Borba, Simão Peixoto, para cometer fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, na Prefeitura do Município. O valor do desvio pode superar os R$ 29 milhões.

Os mandados

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) expediu mandado de prisão para: Simão Peixoto, sua esposa Aldine Mirella de Souza de Freitas e Aldonira Rolim de Assis; Edival das Graças Guedes; Ione Azevedo Guedes; Michele de Sá Dias; Kleber Reis Mattos; Maria Suely da Silva Mendonça; Adan de Freitas da Silva; Keliany de Assis Lima e Kaline de Assis Lima.