Sexta-feira, 7 Fevereiro

Após o caos na saúde indígena de Roraima com o povo Yanomamis, os contratos com a VOARE TÁXI AÉREO se tornaram públicos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esteve no estado para verificar de perto o que estava acontecendo com os índios.

Desnutrição, doenças e invasão de suas terras por parte de garimpeiros que atuam na região de forma ilegal, de difícil acesso. O meio de locomoção mais rápido para transportar suplementos, pacientes, medicamentos ou profissionais da saúde é pelo ar.

Com o caos na saúde indígena da população Yanomami, os contratos com a empresa VOARE TÁXI AÉREO, do marido da deputada federal Helena da Asatur, vieram à tona.

Com exclusividade o Sem Mordaça da TV Band Roraima, denunciou que o Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y), órgão do Ministério da Saúde responsável pela administração de postos de atendimento da comunidade indígena em Roraima, gastou R$ 41,2 milhões de seu orçamento em 2022 com uma empresa de táxi aéreo. No caso a VOARE.

Pagamentos

Neste ano, só no mês de janeiro foram R$ 4 milhões do D-SEY para a empresa VOARE TÁXI AÉREO. Para garantir a prorrogação dos serviços por mais 11 meses de horas de voos, nas missões em apoio à saúde indígena incluindo o transporte de carga pessoal e equipamentos, foi prorrogado o contrato, a partir de fevereiro deste ano até janeiro de 2024.

A data da assinatura do contrato foi dia 22 de fevereiro. O valor deste novo aditivo é de aproximadamente R$ 7 milhões. Cinco dias depois, a deputada Helena da Asatur faturou mais um contrato para locação de aeronave com vigência até janeiro de 2024. O valor a ser pago pelos serviços é de quase R$ 18 milhões.

Somente nesses dois contratos, firmados no mês de fevereiro, a VOARE TÁXI AÉREO vai faturar quase R$ 30 milhões, sendo quase a metade do que faltou no último ano, tudo isso, em menos de três meses.