Com orçamento de mais de R$ 1 bilhão, a Secretaria de Saúde de Roraima (Sesau), administrada por Cecília Lorenzon, receberá do Governo Federal, mais de R$ 1,8 milhão. Mesmo com bastante recurso, os pacientes do estado aguardam anos por uma cirurgia, muitos estão com sequelas irreparáveis.
O recurso recebido é através do Programa Nacional das Filas Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas do Ministério da Saúde. A demora para realizar as cirurgias eletivas, já deixaram várias pessoas com sequelas irreparáveis, os motivos são os mais variados, como falta de profissionais ou equipamentos e produtos para fazer os procedimentos.
“Fiquei na espera esse tempo todo (mais de três anos) e nunca consegui. Agora, depois que aconteceu esse episódio comigo, meus rins pararam. O doutor falou que eu fiquei muito tempo acamado, falta de exercício e outras questões. Agora eu tô na clínica fazendo hemodiálise”, explicou o paciente que aguarda há mais de três anos e seis meses por uma cirurgia.
Para receber o recurso extra, a Sesau terá que entregar um plano estadual em até 30 dias, após a publicação da portaria. Nesse plano, a secretária Cecília Lorenzon terá que apresentar, entre outras informações, o tamanho estimado da sua fila, por tipo de procedimento, a relação dos serviços de saúde que realizarão os procedimentos com o aporte extra federal. A meta de redução de filas para 2023 é um cronograma de execução dos recursos.
Questionada sobre a quantidade de pessoas na fila de espera pelos procedimentos, a secretária alegou que no momento “não há um número exato de pacientes, uma vez que existem protocolos de investigação para dar baixa na regulação dos nomes daqueles que já obtiveram a realização do procedimento e que novos pacientes são inseridos diariamente”.
Mesmo com tantos recursos, Cecília Lorenzon não tem conseguido administrar o caos da saúde e sem critérios para definir prioridades, pacientes aguardam anos na fila para realizarem um simples procedimento.
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