Domingo, 21 Setembro

Ficou claro, mais uma vez, durante votação do relatório da Reforma Tributária, o quanto a Zona Franca de Manaus incomoda. O discurso errático do Senador Sérgio Moro acabou descontruído ao vivo para todo o Brasil ver, porém a batalha não acabou.

O relatório do senador Eduardo Braga foi aprovado, mas o campo de guerra agora é a Câmara Federal. O Amazonas tem 8 representantes lá.

Mas…

Todo mundo se lembra do que ocorreu no último “duelo’ naquela Casa, quando o Amazonas foi vítima do “fogo amigo” do deputado Alberto Neto, e do “fogo inimigo” de parlamentares de outros estados que tentam levar os empregos do Polo de Manaus para suas bases eleitorais.

A fala de Sérgio Moro é mais um capítulo da série de ataques que a ZFM sofre desde quando foi criada, nos anos de 1960.

Nenhuma falsa defesa da preservação do meio ambiente resiste ao fato que a floresta só está de pé por conta de um modelo que protege o Amazonas de virar um imenso deserto econômico.

O que a ZFM devolve ao Brasil em impostos, preservação, geração de rende a produção de insumos paga com juros e correção monetária o que ela recebe em incentivos ficais.

Mais do que nunca cabe à bancada do Amazonas o papel de estar vigilante. Há centenas de “Sérgios Moros” espalhados pelo Congresso.