Manaus – O governador do Amazonas Wilson Lima (UB), renovou um contrato no valor de R$ 158 milhões de reais através da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH).
O Instituto de São Paulo, é responsável pelo gerenciamento do Complexo Hospitalar da Zona Norte, que compreende o Hospital e Pronto Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz (CHZN).
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A renovação do contrato com o INDSH ocorreu no início de outubro deste ano, o documento
publicado no Diário Oficial do Amazonas com decimo terceiro aditivo.
O contrato foi assinado pelo Secretário Executivo da SES, Silvio Romano Benjamin Junior. O termo aditivo terá vigência de 5 meses apenas, porém o valor pago será milionário aos cofres públicos.
Ex-secretário de saúde condenado pelo TCE-AM
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) condenou o ex-secretário de Saúde do Estado, o médico Anoar Samad, a devolver aos cofres públicos mais de R$ 9 milhões de reais e a pagar multa de R$ 34 mil, por suspeita de irregularidades no decimo Termo Aditivo ao Contrato de Gestão com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH).
Os conselheiros do Tribunal de Contas decidiram, por unanimidade, com o voto do relator, Josué Neto, julgar procedente a denúncia registrada e formalizada em junho de 2023, que apontava irregularidades na execução do 10º Termo Aditivo firmado através da SES-AM.
O Tribunal estabeleceu o prazo de 30 dias para que os pagamentos sejam efetuados e os comprovantes autenticados sejam apresentados.
Denúncias apontam caos na saúde do governo de Wilson Lima
Diversos vídeos e fotos que circulam nas redes sociais de Manaus denunciam a superlotação, péssimo atendimento e o caos oferecido no Hospital Delphina Aziz. Relatos de pacientes apontam que a demora para o atendimento na unidade hospitalar ultrapassam às 6 horas de espera para serem consultados pelos médicos da unidade.
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O que diz a SES-AM
O Núcleo Investigativo do PAB, enviou para a Secretaria de Saúde uma nota solicitando informações sobre esse novo termo aditivo.
Até o fechamento da reportagem não recebemos nenhuma reposta. Reiteramos que o espaço continua aberto.
