Na última sexta-feira (29) o governador de Roraima Antônio Denarium enviou para a Assembleia Legislativa de Roraima uma estimativa de orçamento deficitário de R$ 400 milhões. Líder de uma gestão quebrada, pedindo R$ 2 bilhões emprestado, enfrentando o processo de cassação no qual já foi condenado, alvo de pedido de impeachment e denúncias de corrupção, além de supostos desvios de recursos públicos, o documento evidencia a situação crítica do Estado na atual gestão.
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O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), mostra que Roraima não consegue fechar as contas e projeta um 2024 ainda pior na prestação de serviços públicos, em meio aos escândalos de corrupção, investigações da Polícia Federal na Sesau e denúncias no Ministério Público Federal, Tribunal de Contas e Ministério Público Estadual.
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Além do problema financeiro crônico, Roraima vive uma crise política, já que Denarium precisa gastar tempo, dinheiro e energia para seguir agindo e salvar o mandato no TSE. Cassado sob a acusação de tentar comprar votos com cestas básicas, o governador sancionou em agosto a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que prevê R$ 6,8 bilhões, ainda antes da definição da Lei Orçamentária Anual (LOA), quando o Estado será capaz de saber quanto terá de receita e despesa.
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