O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), instaurou Inquérito Civil para investigar prática de nepotismo na nomeação de 11 parente do prefeito de Itamarati (a 987 quilômetros de Manaus), para exercerem cargos comissionados na prefeitura do municípios.
A abertura do inquérito feita pelo Promotor de Justiça, Caio Lúcio Barros, considerou análise da Folha de Pagamento da Prefeitura Municipal de Itamarati. Ao apurar, o magistrado encontrou supostas irregularidades na enorme quantidade de servidores com mesmo sobrenome do Chefe do Executivo, João Medeiros Campelo, atual prefeito do município.
A prática de nepotismo e favorecimento caracterizada pela nomeação de servidores públicos comissionados ou designação para função de confiança, com relação de parentesco vedada, no âmbito dos Poderes Municipais, quer no Legislativo, quer no Executivo, pode configurar abuso de poder, capaz de causar enriquecimento ilícito, dano ao erário e atentado contra os princípios da administração, configurando, em tese, ato ilícito de improbidade administrativa passível de repressão na esfera judicial.
