Segundo um documento publicado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a gestão do ex-prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante, cometeu omissões graves que custaram caro ao município e principalmente a Educação.
A falta de envio dos relatórios fiscais obrigatórios, a não alimentação do Siope e as pendências no Cauc deixaram o município de Autazes fora da lista preliminar do Valor Aluno Ano Total (VAAT), do Fundeb para o ano de 2026 — um corte direto no dinheiro destinado às escolas e aos estudantes.
Com a falha e a omissão, Autazes perde um dos repasses mais importantes para equilibrar o financiamento da Educação. A situação piora, ainda mais porque o Cauc irregular impede a entrada de recursos federais voluntários, como emendas parlamentares. Ou seja: Autazes começa 2026 com menos dinheiro por causa de falhas administrativas da gestão anterior.
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O que diz Tribunal de Contas da União
O Tribunal de Contas da União (TCU), classificou a postura de Andreson Cavalcante, como “inércia” e enviou os autos ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) e à Câmara Municipal de Autazes. No voto do ministro relator, Antônio Anastasia, a Câmara é alertada para tomar providências.
Com isso, Andreson Cavalcante, fica sob risco político real: se os vereadores entenderem que as omissões causaram, de fato, prejuízo ao município, ele pode ter os seus direitos políticos cassados e se tornar inelegível.

