Quinta-feira, 27 Novembro

Um senhor de 57 anos que iria receber R$ 300 pra se vestir da Papai Moel e levantar árvore de Natal no Centro foi preso em Manaus.

Antônio Benjamin de Lima Cunha, o operador do guindaste, a janela que levou a culpa pela paisagem do último domingo no Largo São Sebastião.

O outro personagem dessa tragédia, também era trabalhador. Estava pendurado na árvore e morreu. Antônio Suricate foi sepultado em Parintins.

Mas os demais culpados pela atrocidade estão caladinhos.

É mais fácil culpar o operador do guindaste, né?

Mas quem contratou a empresa para a ornamentação do Natal que acabou em morte?

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Foi o Governo do Amazonas, sob comando do governador Wilson Lima.

Obra da Secretaria de Cultura comandada pelo ex-vereador Caio André.

Aquele que foi reprovado nas urnas e acolhido por Wilson, mesmo não entendendo nada de cultura.

Aliás o governador resumiu a morte do Antônio Suricate a uma nota no Instagram.

Morto não vota, né governador?

As empresas Ecoart Solucoes Ltda e CenArt Produções e Serviços, que recebem dinheiro público do Governo do Amazonas também são responsáveis por essa morte.

Vou revelar o contrato aditivado que as duas têm com o Estado em breve.

Assim como a Transmuller Aluguel de Máquinas, terceirizada que mandou o Papai Noel operar o guindaste.

O governo Wilson Lima conseguiu algo inédito: associar Natal à morte no Amazonas.

E prender o Papai Noel, o lado mais fraco da corda.

Agora só falta a noite de Natal do Largo São Sebastião ser celebrada com vinho, em memória a Antônio Suricate.

De preferência o mesmo vinho produzido pela loja que vendeu respiradores na pandemia dos mortos asfixiados sem oxigênio.

Feliz Natal, pra você que não morreu esmagado pelo guindaste da árvore do Governo do Amazonas.

Viver e morrer nesse Estado, sob esse desgoverno, é uma questão de sorte.

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