Massami Miki, Janaina Chagas, Caio André. Terezinha Ruiz. Advinha o que todos eles têm em comum? Foram rejeitados nas urnas pelo povo e acolhidos pelo governador Wilson Lima com dinheiro do povo.
Em ano pré-eleitoral, o governador Wilson Lima amarga seu fracasso na tentativa de ser líder político e usa a caneta para curar a ressaca.
De quebra, coloca todo mundo para articular a seu favor na campanha ao Senado. Não tem dinheiro para chamar concursados, para pagar os fornecedores, mas para os amigos tem de sobra.
Desde que os amigos façam o que o governador determinar.
Therezinha Ruiz, a ex-deputada renegada por professores, hoje é abrigada na Unidade de Gerenciamento do Programa de Aceleração do Desenvolvimento da Educação do Amazonas.
Janaína Chagas, ex-secretária de Estado do Desporto e Lazer, está pendurada no cabide como assessora. Massami Miki foi pendurado como Secretário Executivo Adjunto da Secretaria de Estado de Proteção Animal (Sepet). A pasta que Wilson deu de presente para Joana Darc.
Nenhum deles é tão emblemático como Caio André. O ex-vereador e presidente da CMM continua comandando a Secretaria de Cultura. Sabe tanto de cultura quanto eu sei de construir uma bomba nuclear.
Mas na gestão de Wilson Lima, único governador do Brasil que teve três secretários de Saúde presos, a qualificação é o que menos importa.
No pior estilo tem dinheiro, dá para fazer, Wilson sabe que antes de apagar a luz e sair do comando do Amazonas precisa deixar todo mundo acomodado.
Não pelo bem do povo, mas em benefício próprio.
