Quinta-feira, 16 Outubro

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (16), uma operação de grande escala para desmantelar um esquema de corrupção envolvendo contratos públicos da área da saúde. Batizada de Operação Metástase, a ação foi realizada simultaneamente em Manaus (AM) e Joinville (SC), com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU). Saiba quem são os alvos e presos

Ao todo, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva. Além disso, a Justiça autorizou medidas cautelares como

Saiba quem são os alvos e seus cargos

A Operação Metástase, culminou no afastamento do vice-presidente da Junta Comercial do Estado do Amazonas (JUCEA-AM), Edmundo Ferreira Brito Netto e também na prisão de três servidores da Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas (SES-AM), sendo um gerente da Fundação Cecon, a diretora da maternidade Dr. Antenor Barbosa e a diretora da maternidade Balbina Mestrinho.

Entre os presos na operação estão: Gabriel Henrique Silva de Souza, gerente do setor de liquidação de contas da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon); Andrea Gonçalves de Castro, diretora da maternidade Dr. Antenor Barbosa; e Rafaela Faria Gomes da Silva, diretora da maternidade Balbina Mestrinho.

De acordo com o promotor Edinaldo Aquino Medeiros, titular da 77a Promotoria de Patrimônio Público, o GAECO identificou que esta segunda fase da operação possuía o mesmo modus operandi da primeira nos cometimentos de vários crimes, mas em outras unidades de saúde do Amazonas.

Ao todo, a Operação Metástase contou com a participação de 120 servidores, sendo 16 do corpo
técnico da CGU e o restante do GAECO/MPAM.

Foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva. Além disso, a Justiça autorizou medidas cautelares como:

  • Suspensão do exercício da função pública de servidores investigados;
  • Proibição de contratar com o poder público;
  • Quebra de sigilo telemático;
  • Sequestro e bloqueio de bens, somando mais de R$ 1 milhão

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