Segunda-feira, 20 Janeiro

Ainda presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nos últimos dias do seu mandato, para o qual não foi reeleito, o vereador Caio André (UB) está focado na última missão: deixar os colegas com aumento de salário garantido: de R$ 18 mil para R$ 26 mil.

Subiu na tribuna para defender com unhas e dentes o reajuste. E diz que a Lei Orgânica do Município “obriga” os vereadores a votar o reajuste, ou então o salário em 2025 será “zero”.

Caio André e a maioria dos vereadores de Manaus estão contando os dias para o recesso. Com o pé do lado de fora da Casa, o vereador deixou uma sugestão irônica para quem fica.

Quem não quiser o aumento, que abra mão dele oficialmente comunicando à CMM que prefere continuar recebendo o salário de 2024.

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Somado o reajuste de salário, o reajuste do Cotão, o plano de saúde para os que não foram reeleitos e o concurso da Câmara recheado de denúncias de fraude, Caio faz as contas e entende, facilmente, porque não foi reeleito, mesmo sentado por dois anos na cadeira de presidente.

A contra é autoexplicativa.

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