O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) estão em cima da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), que vem sendo denunciada todos os meses por falta de medicamentos, fraldas e insumos. Agora o MP quere saber o que foi feito com R$ 30,5 milhões não repassados à Central que estão castigando quem precisa de ajuda urgente do Governo do Amazonas.
As filas na porta da Cema, as denúncias de pais, mães, filhos e familiares de pacientes e a humilhação diária na Central de Medicamentos é um dos maiores vexames do Poder Público, que tem por dever amenizar o sofrimento da população mais carente.
A caixa-preta precisa ser aberta. Não é de hoje que venho denunciando essa situação.
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O MPF afirma que a situação é de “criticidade máxima”. A inspeção feita pelos Ministérios Públicos à Cema em 8 de novembro comprovou o caos. Desabastecimento, desorganização.
O MP quer saber também porquê o Governo do Amazonas esconde dados como valores repassados no rol de Despesas de Exercícios Anteriores, previstos na Lei Orçamentária Anual de 2025 e cronograma mensal para execução dos valores incluídos no rol de Despesas de Exercícios Anteriores.
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“O sistema de controle de estoques da Cema, denominado Ajuris, apresenta um mecanismo precário de entradas e saídas de medicamentos, impossibilitando o acompanhamento da utilização dos insumos nas unidades de saúde e a fiscalização de déficits ou excedentes após a entrega dos produtos”, afirma o MP.
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