Alberto Neto (PL), autodenominado candidato e representante oficial da direita no Amazonas, começou a carreira política aliado aos amigos comunistas de Manaus. Em 2017 tentou ser candidato a governador pelo PPS, antigo Partido Comunista. Daquele período ficaram as fotos e a ideia de lançar o deputado como candidato a governador do Amazonas pela bandeira vermelha.
Naquele ano, com a cassação de José Melo, Alberto seria a indicação do partido para disputar o mandato tampão que acabou ocupado por Amazonino Mendes. O deputado que hoje anda com Bolsonaro como cabo eleitoral, chegou a discursar e receber apoio dos colegas comunistas, mas perdeu a disputa interna na reta final.
Nas fotos de dezembro de 2017 ele aparece com Elcy Barroso, que este ano foi candidato a vereador pelo MDB, mas que naquele ano era presidente estadual do PPS. Alberto Neto, que hoje tira foto com camisa verde a amarela, também surge com comunistas de carteirinha, como Soninha Francine, Roberto Freire, Wober, e outros nomes do PCB/PPS.
Ao final foi a jornalista Liliane Araújo quem foi escolhida pelos comunistas aliados a Alberto Neto. Mas as imagens ficaram para a história do capitão, que hoje abomina os ex-amigos.

Nessa época ele aplaudia os companheiros da esquerda.

LIGADO À ESQUERDA
Esta semana o Portal Alex Braga mostrou as ligações do parlamentar com a esquerda. Alberto Neto iniciou sua carreira política no próprio Partido Popular Socialista (PPS) – atual Cidadania –, um partido de esquerda que já apoiou ex-presidentes como Itamar Franco (PPS), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Michel Temer (MDB).
Imagens de 2017 mostram um evento do PPS, realizado em uma igreja evangélica de Manaus, que contou com a presença de Alberto Neto, capitão da Polícia Militar (PMAM) à época, e o, então presidente do partido, Elcy Barroso.

Leia mais: Documentos revelam esposa e filha de Alberto Neto nas folhas de pagamento do Governo e Aleam
Soma-se ao passado do candidato uma doação de R$ 18 mil dada pelo senador Omar Aziz (PSD) a ele na campanha que o elegeu deputado federal em 2018 e o alinhamento com Omar, Eduardo Braga (MDB) e Marcelo Ramos (PT) no palanque político deste ano em Parintins, fatos que fizeram Coronel Menezes chamá-lo de “judas”.
LEIA MAIS: Ex-ministro de Lula assume cadeira na Câmara caso Alberto seja eleito em Manaus
LEIA MAIS: PM’s suspeitos de extorsão com Alberto Neto ganham licitação milionária no Governo do AM