Não é de hoje que a pré-candidata de Eirunepé vem “tapeando” a justiça e o povo da cidade que quer governar. Professora Áurea (MDB), assim como seu marido João Campelo (MDB) – que busca reeleição em Itamarati –, pode estar escondendo bens milionários em declaração obrigatória apresentada nesta semana ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com o portal de Divulgação de Candidatura e Contas Eleitorais (DivulgaCand) do TSE, Áurea declarou os seguintes bens:
Entre os terrenos e a única casa declarada pela professora, houve a ausência do lote e da casa em construção, localizados na Marina Rio Belo, que é um dos condomínios residenciais mais luxuosos da capital amazonense, situado no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus.
Somente o lote custa em média R$ 600 mil; já as casas do referido condomínio estão avaliadas em torno dos R$ 5 milhões.
Nossa equipe teve acesso com exclusividade à placa da obra da casa que está em nome de Áurea Maria Ester Alves, primeira-dama de Itamarati e pré-candidata à prefeitura de Eirunepé.
Diante das informações fica o questionamento: Por que, nem Professora Áurea, nem Campelo registraram o imóvel em suas declarações obrigatórias?
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Nossa equipe investigativa trouxe a declaração de bens do esposo de Áurea, dias atrás, e mostrou que João Campelo pode estar escondendo bens como:
- 01 (um) Iate chamado ‘A Gringa’, avaliado em mais de R$ 3 milhões;
- 01 (uma) casa avaliada em mais de meio milhão de reais, localizada no bairro Parque 10, em Manaus;
- 01 (uma) casa localizada na estrada de Itamarati, onde Campelo já criou quelônios ilegalmente.
Em resumo, nenhum dos bens apurados por nossa equipe entrou na declaração de Áurea, nem na de Campelo que, inclusive, afirmou em ligação para o portal do Alex Braga que já era rico antes mesmo de ter sido eleito prefeito pela primeira vez, no ano de 2008. Campelo afirmou, ainda, que ele e Áurea moram em Manaus há mais de 30 anos. Mas se têm posses e afirmam ‘serem ricos’, por que ambos não declaram todos os seus bens e patrimônio real?
A equipe investigativa do PAB apurou que o casal precisa viajar à Itamarati sempre que algum evento requer a presença do prefeito e que a frequência de ambos nos municípios que desejam governar só se tornou mais frequente por conta do período eleitoral. Moradores, tanto de Itamarati, quanto de Eirunepé, afirmam que Campelo e Áurea residem, na verdade, em Manaus.
Se eles moram em Manaus, por que tentam enganar o povo e se candidatam para cargos em locais que não frequentam? Se são ricos e possuem muitos bens, por que ocultam essas informações da justiça e dos povos de Eirunepé e Itamarati?
O PAB deixa o espaço aberto para eventuais esclarecimentos por parte dos pré-candidatos Professora Áurea e João Campelo.
