Uma disputa familiar pelo poder está sacudindo a pequena cidade de Nhamundá, no interior do Amazonas. A prefeita Marina Pandolfo foi desafiada nessas eleições pela sobrinha, a ex-primeira-dama Cássia Brito, após dois grupos políticos se formarem na cidade para concorrer à prefeitura nas eleições municipais de outubro.
Marina e Cássia foram aliadas quando foram unidas pelo grupo do ex-prefeito Nenê Machado, que apoiou Marina na eleição de 2020. Só que os lados racharam e agora a sobrinha denuncia a tia nas redes sociais e promete mostrar as feridas da administração.
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“Respeito vai além das aparências! O povo precisa de um olhar mais humanizado e que valorize a batalha de cada um, não só de um grupo seleto”, diz a pré-candidata nas redes sociais.
Marina afirma que é candidata à reeleição e que virou alvo da sobrinha por pura vontade de retomarem o poder. “Gratidão não é apenas uma palavra, é uma prática diária. Aqui é sem pressão”, postou Cássia.
Marina afirma que é independente e que “aqui é especialmente sem SUBMISSÃO, e não me venha com mi-mi-mi, que meu nariz não é atravessado. Quem não te conhece que compre”.
Mais brigas
Ano passado, a Justiça do Amazonas proibiu o ex-prefeito Gledson Paulain Machado de se aproximar de Marina. Na decisão, assinada pelo juiz Diego Martinez Fervenza Cantoario, no âmbito da Lei Maria da Penha, ficou estabelecido que Paulain deve manter distância mínima de 600 metros da atual mandatária.

A decisão também proíbe o ex-prefeito de manter contato com Raimunda Pandolfo e sua família por mensagens, redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas.
Marina alega que agredida pelo ex-prefeito.