Quarta-feira, 14 Maio

Engajado nos comentários políticos das redes sociais, o ex-deputado federal Marcelo Ramos se meteu em mais uma polêmica, desta vez por criticar o pastor Silas Malafaia, por conta da suposta presença de policiais milicianos na igreja do pastor.

Ele chamou o religioso de “vigarista” e foi confrontado por bolsonaristas no Insta. “Silas Malafaia não merece ser chamado de pastor em respeito aos pastores sérios desse país. Em vídeo ela não nega que milicianos recebiam dinheiro na sua igreja e ainda assume que paga policiais para fazerem sua segurança pessoal”, postou o ex-vice-presidente da Câmara Federal.

Além da repercussão, o vídeo trouxe críticas de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que cobram uma investigação sobre a facada no líder da direita com a frase “quem mandou matar o Bolsonaro”.

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No perfil de Ramos, uma mulher cobrou posicionamento do ex-parlamentar. “Seria bom suas críticas visando os fatos de tudo que aconteceu no Brasil, mas você só sabe criticar um lado, apoiar um presidente descondenado é bonito pra ti né”.

Apesar dos comentários estarem no modo público, Ramos ainda não voltou para rebater as acusações. “Marcelo Ramos, um ex deputado capaz de qualquer coisa, por cargos públicos e mídia”, escreve outro seguidor de Ramos, que termina o comentário mandando Malafaia “procurar o que fazer”.

A deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP), entrou com representação no Ministério Público Federal (PFM) e no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo a abertura de investigação sobre supostos pagamentos feitos a miliciano envolvido no assassinato de Marielle Franco nas igrejas do pastor.

“A conclusão do relatório final da Polícia Federal de que um representante de Brazão recebia dinheiro em umas das igrejas do Pastor Silas Malafaia é muito grave, pois sugere o uso de templo para fins ilícitos. É necessário investigar, pois se confirmado, representa uma violação da lei e da ordem pública”, afirmou a deputada.