Sábado, 24 Maio

O Diário Oficial do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), desta quinta-feira (21), trouxe uma péssima notícia para o prefeito de Manacapuru Beto D’Ângelo.

O gestor tenta se livrar de uma multa por conta da campanha eleitoral de 2020. Ele e a vice-prefeita foram multados em R$ 100 mil, mas entraram com embargos de declaração, que foram negados.

O processo é do Ministério Público Eleitoral (MPE). A chapa de Beto e Valcileia Flores Maciel,teria ignorado a pandemia e feito evento com aglomeração, colocando em risco a vida dos eleitores em plena pandemia de Covid.

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A rejeição foi relatada pelo juiz Pedro de Araújo Ribeiro. “ACORDAM os membros do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, em dissonância com o parecer ministerial, por unanimidade, NÃO CONHECER DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS pelos embargantes nos termos do voto do relator”, diz um trecho da decisão do dia 22 de março.

Até a publicação dessa matéria, Beto não se manifestou sobre a derrota. Se o fizer, será acrescentado na matéria.

Prisões na gestão de Beto

No dia 15 de março, a Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) de Manacapuru foi alvo da 2ª fase da Operação ‘Compadrio’, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), na manhã da última terça-feira (12).

Três alvos da operação tiveram mandados de prisão cumpridos contra si e devem ficar presos por 5 dias, em regime de prisão temporária. São eles:

  • Raimundo Conde: Secretário Municipal de Educação;
  • Afonso Luciano: Subsecretário Municipal de Educação;
  • Marinei: diretora financeira da Secretaria Municipal de Educação.

Os agentes realizaram mandados de busca e apreensão na sede da SEMEC e na casa do subsecretário, Afonso Luciano Fernandes, onde foram apreendidos documentos que podem corroborar com a denúncia apresentada ao MPAM.