Quarta-feira, 14 Maio

O tenente-coronel do Exército, Ronald Ferreira de Araújo Júnior, por meio de sua defesa, pediu nesta quarta-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para marcar um nova data para sua oitiva. No último depoimento à Polícia Federal (PF), o militar decidiu ficar em silêncio.

A defesa de Ronald Ferreira, o advogado Lissandro Sampaio revelou que mesmo sem o acesso completo dos processos de inquérito e da delação de Mauro Cid, o depoimento serve como “uma resposta de ele não era elaborador da minuta golpista e que nunca houve esse fato”.

Segundo as investigações, o tenente-coronel é apontado com uma pessoa próxima do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. E ainda que ele teria participado de discussão sobre uma minuta para o golpe de Estado.

O advogado revelou ainda que a relação de Mauro Cid e o tenente-coronel é desde quando estudaram juntos na escola militar, mas ressaltou que de “maneira alguma ele participou de qualquer forma para alguma ação ou alguma ideia para atentar contra o Estado Democrático de Direito”.