Após o ministro Alexandre de Moraes quebrar o sigilo dos depoimentos colhidos no inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe, trechos do interrogatório do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foram publicados e confirmam que o suposto golpe foi cogitado entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Ele nunca falou nesses assuntos comigo [sobre contestar a eleição]. Um dia eu falei: ‘Tudo que temos que fazer tem que ser dentro da lei’. Ele [Bolsonaro] falou: ‘Tem que ser dentro das quatro linhas da Constituição’. Como o pessoal acha que ele é muito valente, meio alterado, meio louco, achava que ele poderia dar o golpe. Ele não fez isso porque não viu maneira de fazer”, disse Valdemar à PF.
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O presidente do PL disse que não concordou com a teoria das supostas fraudes às urnas eleitorais para favorecer Lula, e que as eleições foram fiscalizadas.
“Para isso, contrataram os serviços da empresa IVL – Instituto Voto Legal para acompanhar o desenvolvimento da eleição e se havia segurança”, destaca trecho do depoimento à PF.
