Quarta-feira, 14 Maio

O Ministério Público do Distrito e Territórios (MPDFT) acusou Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.

A investigação começou com a Operação Nexum, da Polícia Civil do DF, que apurou um esquema de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Maciel Carvalho, instrutor de tiro de Jair Renan Bolsonaro e principal alvo da operação policial, também foi indiciado. Ele já tinha registros criminais por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo. A defesa de Maciel Carvalho não foi localizada.

Segundo a investigação da Operação Nexum, o grupo do qual os acusados participavam operava por meio de funcionários “laranjas” para mascarar os reais proprietários de empresas de fachada. Para estabelecer essas empresas, eles recorriam ao uso de identidades falsas na abertura de contas bancárias.

Os policiais também afirmam que os investigados falsificavam informações de faturamento e outros documentos usando dados de contadores sem o consentimento para incluir declarações falsas.

Com informações do R7.