Terça-feira, 24 Junho

O governador do Pará Helder Barbalho vai comandar o Consórcio da Amazônia Legal e ficará na função até 31 de dezembro de 2024. Todos os governadores que participam do consórcio disseram sim, entre eles o do Amazonas, Wilson Lima.

No discurso, Barbalho disse que é preciso “união dos estados no consórcio para enfrentar desafios e também para valorizar oportunidades”.

Em 2025 o Pará vai receber a Conferência das Partes (COP), evento da Organização das Nações Unidas sobre o clima.

Entre as realizações do governador do Pará em seu primeiro ano na presidência do Consórcio, destaca-se a estruturação de um sistema de compras compartilhadas, onde os estados membros do CAL – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins – podem realizar a aquisição de itens e serviços de forma conjunta através da Autarquia, e assim obterem vantagens com uma economia de escala em recursos humanos e financeiros.

Está em fase de finalização a primeira licitação internacional neste formato, para compra de munições, a fim de atender as secretarias de Segurança Pública de toda a Amazônia Brasileira.

Barbalho é cotado para ser vice de Lula na chapa de reeleição do petista, que já pediu desculpas por não levar a Copa de 2014 ao Pará, no lugar do Amazonas, que recebeu o evento.

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Como presidente do Consórcio, o governador Helder Barbalho participou das negociações para estruturação e lançamento do Fundo Multidoador para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, feito em parceria com a ONU e tendo um comitê gestor integrado por três ministérios (Relações Exteriores, Planejamento e Desenvolvimento Social e Combate à Fome), o Consórcio da Amazônia Legal e a própria ONU. Além de atuar no combate ao desmatamento, esse fundo capta recursos para outras áreas, como projetos de saneamento, educação, bioeconomia e indústria. Por ser mais abrangente, o Fundo pode empregar recursos em áreas que visam o desenvolvimento econômico e social. Ele é considerado complementar ao Fundo Amazônia, focado no combate ao desmatamento.

Neste segundo ano de atuação do governador, o Consórcio planeja ampliar o sistema de compras compartilhadas para outras áreas, como regularização fundiária, saúde, educação e infraestrutura. Ações como a melhoria dos serviços de ATER (assistência técnica e extensão rural), estruturação dos órgãos estaduais de governança fundiária, fomento da cultura como geradora de emprego e renda e melhoria na gestão escolar também estão no radar da instituição.