Segunda-feira, 8 Julho

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes negou o pedido da Polícia Federal (PF) para o afastamento do deputado federal, Alexandre Ramagem (PL-RJ), após as investigações da PF em sua gestão na ABIN (Agência Brasileira de Inteligência).

Com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ele acompanhou que as acusações são “graves”, mas não são atuais o suficiente para que justifique a medida, que seria um séria interferência no legislativo.

Segundo a PF, Ramagem pode utilizar o cargo de deputado federal para solicitar informações sigilosas da operação. Com isso, Moraes decidiu que qualquer requerimento do parlamentar sobre caso, seja repassado a ele, antes de ser aprovado.

Conforme informações da CNN, a decisão de Moraes confirma que a PF tem provas de que Ramagem teria autorizado os monitoramentos ilegais feitos na Abin. Os investigadores também o incluíram no primeiro núcleo da organização criminosa, chamado “alta gestão”.

Uma outra evidência é de Ramagem interferiu nas apurações disciplinares e anulou as demissões de dois servidores envolvidos nas escutas ilegais e nos monitoramentos de opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) feitos pela Abin.

*Com informações da CNN