O presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Caio André, tem sido alvo de protestos de professores, após não liderar um movimento pelo pagamento do Fundeb, mas acionar a Justiça para manter o super cotão dele e dos vereadores de Manaus em ano eleitoral.
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Caio André defende que o a verba de R$ 33 mil mensais é necessária para os parlamentares. “Nós entendemos as razões que a Justiça entende do rito que foi feito no final do ano de 2021, mas a Câmara irá tomar as medidas cabíveis para que a lei volte a vigoar. Afinal, os vereadores já têm utilizado desse expediente desde 2022 até o final de 2023″
O aumento de R$ 18 mil para R$ 33 mil, começou a valer em janeiro de 2022. e elevou a despesa no valor de R$ 1,3 milhão por mês na CMM, dinheiro pago pelo contribuinte.
E O FUNDEB ?
O discurso de Caio André foi bem diferente quando o assunto foi a CPI do Fundeb. Além de não assinar a CPI, o parlamentar pediu “cautela”.
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“Sobre o pedido de CPI do Fundeb, a vontade da maioria dos representantes populares deve ser analisada com cautela”. Em outras palavras, quando voltar o recesso, o presidente da CMM afirma que é preciso esperar para saber qual será o futuro do abono dos educadores, tempo que não foi objeto de estudo em relação ao Cotão.