O governador cassado Antônio Denarium fez suas primeiras aparições na COP28 em Dubai, viagem paga com dinheiro público para onde levou seus aliados e assessores. Denunciado por chamar o povo Yanomami de “bicho do mato”, ele disse que tem consciência ecológica e ciência da importância da Amazônia.
“Eles [indígenas] têm que se aculturar, não podem mais ficar no meio da mata, parecendo bicho”, disse o governador acusado de racismo pelo Ministério Público Federal, ao se referir aos indígenas. A fala é completamente diferente do que tenta vender agora em Dubai. “Tenho plena consciência da importância da preservação”.
Denarium aparece em fotos ao lado de aliados, entre eles o presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Roraima, Glicério Fernandes, o chefe da Casa Militar, coronel Ilmar Soares, além do secretário de Comunicação, Weber Negreiros.
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Além de ser acusado de racismo, o governador cassado por compra de votos tem no “currículo” uma série de denúncias por incentivo ao garimpo, dano ambiental e leis que incentivam a destruição da Amazônia.
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