Segunda-feira, 1 Julho

Uma garota de programa paulista denunciou para o site Metrópoles, que viveu 10 dias de pânico em cárcere privado trancada em uma mansão em Manaus de propriedade do empresário Adjalma Castelo Branco. Além disso ele teria dado um calote na jovem.

De acordo com o Metrópoles, a jovem relatou ter sido aliciada por um agenciador acostumado a captar prostitutas de luxo de vários estados para participar de orgias regadas a sexo e drogas nas altas rodas manauaras. A promessa era faturar entre R$ 25 mil e R$ 30 mil em poucos dias. Os clientes seriam figuras importantes do Executivo e do Judiciário local, além de alguns empresários de alto poder aquisitivo.

No relato da garota de programa ao site, nos primeiros dias, de acordo com a jovem, os programas ocorreram dentro da normalidade, e a dívida com o agenciador foi quitada. Após isso, ela foi convidada a acompanhar o empresário Djalma Castelo Branco.

“A casa é enorme e ocupa cerca de um quarteirão. Quando as meninas chegam lá, ele quer que todas fiquem peladas na piscina e transem umas com as outras na frente dos funcionários dele. Além disso, Djalma te obriga a beber, e não pode sair de lá sem autorização. O funcionário não abre o portão sem ele deixar e ameaça soltar os cães, se tentar fugir”, relatou a jovem ao site.

Djalma Castelo Branco, teria misturado bebida com estimulantes sexuais e passado mal em seguida. “Ele passou mal e me colocaram pra dormir num quarto com a porta trancada até ele liberar de manhã. Ele me pagou R$ 3 mil, mais a comissão do agenciador. Depois do sufoco, consegui sair da casa, mas com um acordo para voltar”, explicou.

O empresário teria pedido que a modelo retornasse dois dias depois, quando pagaria mais R$ 2 mil, além da comissão do cafetão. Havia outras garotas de programa na casa e algumas aparentavam ser adolescentes, segundo a mulher. O empresário começou a ameaçar e xingar a vítima quando ela insistiu em receber o Pix com os valores acordados com antecedência.

O empresário não teria arcado com o pagamento do programa, e a modelo passou a ser ameaçada de morte por causa da cobrança. “Ele chegou a mandar dois capangas até o quarto de hotel em que eu estava hospedada, mas, por sorte, eu havia trocado de suíte por conta de uma infiltração. Com isso, os homens não me encontraram. Uma pessoa me ajudou e consegui voltar para São Paulo”, detalhou.

Os dias que se seguiram foram de ameaças por meio do WhatsApp. “Tive de deixar a minha casa, pois ele ameaçou mandar pessoas atrás de mim. Me ofende diariamente, me xingando dos piores nomes possíveis. Estou pedindo medidas protetivas contra ele. Existem câmeras espalhadas por toda aquela casa, inclusive nos banheiros”, revelou.

Djalma Castelo Branco ainda não se manifestou sobre as acusações.

*Com informações do site Metrópoles