Empresa que pertence a Edivaldo Pereira que é sócio da Cooperativa Brasileira de Serviços Múltiplos e Saúde – COOPEBRAS, investigada por crimes de peculato desvio, corrupção passiva, falsidade documental, fraude a licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa, continua recebendo recurso da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau).
A pasta é administrada por Cecília Lorenzon, que também foi citada no inquérito policial na época das investigações da Polícia Civil que deflagrou a operação e descobriu que a organização desviou mais de R$ 30 milhões da saúde.
Apesar das acusações, a mesma empresa continua faturando e recebendo recursos do Governo de Roraima por meio de contratos com a Sesau.
O empresário Edivaldo aluga os geradores para os hospitais de Roraima, na capital e no interior. Além disso, a Sesau determinou a quebra cronológica dos pagamentos, ou seja, recebeu antes de outras empresas, o valor de R$ 400 mil.
Segundo o inquérito policial, a secretária Cecília Lorenzon, supostamente participou de um esquema de desvio de dinheiro público em contrato com a cooperativa.
A investigação aponta fortes indícios de que Cecília tenha contribuído de alguma forma para a manutenção do esquema criminoso da cooperativa, pois ainda em 2017, ano da assinatura do contrato em questão, Cecília já trabalhava na SESAU e foi nomeada fiscal do contrato.
Em 2019, Cecília passou a ocupar a vice-presidência da Comissão Permanente de Licitação e no mesmo ano, foi nomeada como Secretária de Saúde.
De acordo com a investigação, Cecília Smith Lorenzon, também chegou a receber valores a título de produção dentro do contrato da SESAU com a Coopebrás, sem prestar nenhum serviço afeto ao contrato. O documento comprova com imagens de demonstrativos da cooperativa que indicam os pagamentos mês a mês.