A pré-candidata ao Governo do Amazonas, Maria do Carmo Seffair, foi à Coari criticar a concentração de riqueza no Amazonas. Disse que é um absurdo que o Estado seja tão rico e o povo tão pobre. Esqueceu de dizer no discurso, que hoje tem um patrimônio declarado de mais de R$ 90 milhões. Denunciada ano passado por dever IPTU, financiada em sua faculdade, em grande parte, pelo dinheiro que o Governo Federal paga através do Fies para empresários donos de impérios de Educação.
Vou deixar aqui o vídeo dela falando.
Agora vou deixar aqui o patrimônio da pré-candidata que desde o ano passado se apresenta como a “nova” alternativa para salvar o Amazonas:

Clique aqui e veja o patrimônio da empresária declarado ao TSE.
Há muitas formas de ajudar quem não tem nada além da rupa do corpo. Figuras como Irmã Dulce mostraram que é possível usar os políticos, sem ter um cargo, para ajudar famintos.

Não há nada de errado, por outro lado, querer ganhar dinheiro, desde que seja honesto.
O que é desonesto, é andar com Alfredo Nascimento e dizer que é de direita. Ou ser vice de Alberto Neto, dono de fazenda de camarão no Ceará, e jurar que a riqueza produzida no Amazonas deveria ficar aqui.

Maria do Carmo, se quiser mesmo, acabar com a concentração de riqueza no Amazonas, pode começar dividindo o patrimônio dela, ou usando o dinheiro próprio para ajudar quem mais precisa.

Fazer caridade com dinheiro público é uma marca da velha política, a mesma que banca a pré-candidatura da empresária, e que ela faz de conta que não vê.
Igual usar caixa 2 em eleição.
Ou faça como São Francisco, que abdicou da riqueza da família para seguir a missão de cuidar dos pobres. É dele a frase, “faça primeiro o que é necessário”.

E que eu saiba, ninguém precisa de poder e cargo para fazer o bem a quem não tem nem o que comer. São Francisco nunca foi candidato a nada.

