Quinta-feira, 4 Dezembro

O ex-prefeito de Bonfim, Joner Chagas, de 51 anos, foi preso na tarde da última quinta-feira (27), pela Polícia Federal (PF), em Boa Vista. Joner é investigado por suspeita de integrar um esquema de fraudes em licitações e por desvio de mais de R$ 40 milhões destinados à manutenção de estradas vicinais no interior do estado.

Segundo as informações, o ex-prefeito é suspeito de controlar um esquema de desvio de dinheiro em contratos de obras públicas em Bonfim. A suspeita é de que ele usava uma empresária como possível “testa de ferro” para esconder a ligação com os recursos.

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Alvo da Operação Déjà Vu

A PF informou que a “prisão ocorreu após análise de elementos que indicariam possível participação no esquema investigado” e em continuidade à Operação Déjà Vu.

Com a prisão de Joner Chagas, a Polícia mantém a investigação sobre indícios de organização criminosacorrupção e lavagem de dinheiro ligados a contratos milionários de manutenção de estradas vicinais no interior de Roraima.

O ex-prefeito havia sido alvo de uma operação da PF na última quarta-feira (26). No dia, foram cumpridos 7 mandados de busca e apreensão em Boa Vista e Bonfim, no Norte do estado.

 A investigação começou em setembro deste ano, quando 3 pessoas foram presas após sacarem mais de R$ 510 mil em espécie na capital. As investigações, apontaram ainda que, a empresa responsável pelas obras recebeu contratos superiores a R$ 40 milhões, mas não possuía qualquer estrutura física ou operacional compatível com os serviços para os quais havia sido contratada.

Justiça mantém prisão preventiva do ex-prefeito

A Justiça Estadual decidiu manter a prisão preventiva do ex-prefeito de Bonfim, Joner Chagas, durante audiência de custódia realizada na sexta-feira (28). O ex-prefeito apareceu sorrindo na foto de fichamento dele no sistema da Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (PAMC), para onde foi levado.

Foto: Ex-prefeito de Bonfim, Joner Chagas

Segundo a decisão, existem indícios de que, em liberdade, Joner Chagas poderia interferir nas investigações, ocultar provas ou pressionar pessoas envolvidas no caso. O juiz responsável pelo processo destacou que a medida é necessária para garantir o andamento da investigação e preservar a ordem pública.

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