Lula chegou a Manaus 9h da manhã e Wilson Lima correu pro interior às 7 horas. Fugir foi uma estratégia pensada para não receber o presidente e vestir a pele de bolsonarista.
Ano passado, Wilson tentou se transformar em líder político independente. Seu candidato a prefeito de Manaus, Roberto Cidade, não foi nem para o segundo turno.
Teve de correr com a camisa da Seleção para a Avenida Paulista, se desculpar com Bolsonaro e admitir que sem o ex-presidente não é nada em Manaus.
Ao mesmo tempo, precisa de Lula para inaugurar projetos e entregar equipamentos pagos pelo Governo Federal, como se fosse dele.
As viaturas dos bombeiros e o Amazonas Meu Lar são exemplos recentes.
Sem o dinheiro do Governo Lula, Wilson não faz nada. Bolsonaro é, para Wilson Lima, só uma tentativa desesperada de conseguir votos.
O problema de Wilson é que o ex-presidente é Messias, mas não faz milagre.