Sem medicamentos, sem equipamentos básicos como um simples termômetro, o Governo do Amazonas na gestão de Wilson Lima reflete o descaso com a saúde pública.
As denúncias sobre o descaso e os contratos milionários fazem parte da sua gestão.
Somente este ano no mês de fevereiro o governo repassou a uma das empresas que fornecem medicamentos ao estado , como a empresa VIMED, que mantém um contrato com o estado no valor de R$1.4 milhões de reais pelo fornecimento de material hospitalar, contrato este com a CEMA, a Central de Medicamentos.
Outro contrato também ocorreu com a empresa OMAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO para também fornecer produtos hospitalares e medicamentos, em outubro de 2024 a empresa recebeu R$ 530 mil.
Em relação aos demais pagamentos não foram localizados no portal da transparência
Mas ao cruzar as informações sobre as empresas ambas estão localizadas nos mesmos endereços.
A Omar fica na Rua José Miranda Coelho, 277, bairro Jorge Teixeira. A VIMED também na rua José Miranda 277
Mas a VIMED conta com dois endereços, o outro no bairro Cidade de Deus na Rua Julião Pires.
Então fomos atrás desses endereços descobrir se a empresa de fato existe em Manaus.
Nossa equipe não localizou nenhuma das empresas, o que leva a suspeita de que as duas empresas pertençam ao mesmo dono, já que um dos sócios da VIMED é Omar Máximo Barreto de Castro e Vanderlam Pereira de Castro e os sócios da empresa Omar, e Viviane Pinheiro Barreto com o mesmo sobrenome de Omar dono da VIMED.
Somados os dois contratos ultrapassam os R$2 milhões de reais com um único dono e empresas de fachada.
Na última sexta feira vários medicamentos foram encontrados jogados no bairro Cidade de Deus com data de validade vencida.
De acordo com os registros encontrados junto aos medicamentos, os produtos seriam destinados a unidades de saúde de Manicoré, no interior do estado.
Em 2021 a empresa VIMED foi alvo de denúncia no município de Manicoré após ter fornecido dois veículos do tipo pick-ups, por mais de meio milhão de reais, para a prefeitura, e no mesmo ano faturou mais R$ 1,4 milhão para fornecimento de medicamentos básicos e materiais hospitalares para a Prefeitura de Humaitá.
O que levantou a suspeita de superfaturamento nos contratos junto a prefeituras do Amazonas .
No Amazonas, medicamentos vencidos que são comprados com dinheiro público são descartados em local impróprio e não chegam na mão de quem precisa.
Escândalos em uma das áreas com maior orçamento, mas que o governo com empresas que ganham milhões para deixar vencer medicamentos nega assistência na compra de uma vacina para uma criança de 7 anos que luta na justiça para ter mais qualidade de vida .